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Palmas/TO - Brasil,  
 


Hérnia Inguinal


Hérnia é a protusão (saída) de parte do conteúdo intra-abdominal (tecido adiposo, alças de intestino grosso ou intestino delgado) através de um orifício (fraqueza) na parede abdominal.


TIPOS

- Inguinal: mais comum (na virilha);
- Femoral: logo abaixo da virilha;
- Umbilical: na cicatriz umbilical
- Epigástrica: acima do umbigo;
- Incisional: nas cicatrizes de cirurgias anteriores.





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FATORES DE RISCO
- Idade: mais frequente no recém-nascido por um defeito congênito (de nascença) e nos idosos por enfraquecimento dos tecidos (músculo) da parede abdominal.
- Homem: mais frequente no sexo masculino do que no feminino.
- Doenças associadas: A hérnia inguinal é mais frequente em trabalhadores braçais e em pessoas que têm algumas doenças, constipação intestinal crônica, obesidade, tabagismo, doenças da próstata, do pulmão, coração ou fígado. Estas doenças geralmente aumentam a pressão intra-abdominal facilitando a ocorrência das hérnias.

SINTOMAS

- saliência ou abaulamento na região inguinal (virilha) ou no abdome, que se torna mais evidente quando a pessoa tosse, ergue peso ou faz força.
- dor fraca ou até forte quando fazem esforço físico excessivo.

DIAGNÓSTICO

- Exame clínico: o exame da região inguinal pelo médico é suficiente para estabelecer o diagnóstico de hérnia em praticamente todos os pacientes.É sempre importante examinar a região inguinal em ambos os lados, pois não é rara a ocorrência de hérnias bilaterais (10%), mesmo sem sintomatologia.
- Ecografia: pode ser utilizada em casos duvidosos ou para descartar outras doenças.

COMPLICAÇÕES
- Encarceramento: ocorre quando o intestino fica retido no interior do saco herniário, não podendo mais retornar para a cavidade abdominal.
- Estrangulamento: ocorre quando uma hérnia encarcerada sofre diminuição da circulação sanguínea por estrangulamento, o que pode acarretar a necrose do segmento de alça intestinal que estiver retido na hérnia. Esta complicação pode ocorrer tanto em pessoas com hérnias pequenas até aqueles que apresentam hérnias volumosas por longos períodos. O estrangulamento provoca cólicas, distensão abdominal e o aumento da dor com a progressão do quadro.



TRATAMENTO
A única forma de tratamento de uma hérnia é cirúrgica. Todas pessoas com hérnia inguinal, independente da idade, devem ser operados, com exceção dos que têm outras doenças graves e que apresentam risco cirúrgico elevado.
O uso de cintas, suspensórios ou fundas é desaconselhável, podendo mesmo ser prejudicial pela compressão inadequada da porção intestinal que estiver no interior do saco herniário.
A cirurgia pode ser realizada aberta ou por videolaparoscopia (cirurgia dos furinhos). Em ambas as técnicas é utilizada tela para correção. A videolaparoscopia é considerada a técnica padrão ouro para tratamento das hérnias inguinais.

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VANTAGENS DA VIDEOLAPAROSCOPIA
- pouca dor pós-operatória;
- incisões mínimas;
- risco de infecção desprezível;
- retorno precoce as atividades.